comer o que mais gosto e estar com as pessoas que eu mais amo logo vem na minha cabeça essa frase: Ah minha família! Minha família será sempre o santuário da vida, ninguém me conhece mais do que os meus irmãos, meus pais, minha parentela. Foi com quem eu mais convivi, mesmo que tenham acontecido momentos desagradáveis, até discussões e brigas isso tudo é normal quando se convivi debaixo do mesmo teto, apesar de sermos irmãos não somos iguais. Nascemos da mesma mãe, mas cada um tem diferenças maravilhosas, temperamentos, gostos, mas quando se trata da família ninguém fale mal se não sai briga. Quem já não brigou na escola por causa da mãe ou dos irmãos? Minha família é bom demais! Lá experimento a cura, a libertação, a verdade, lá ninguém fica mascarando pra mim, ou tentando me esconder às coisas para me agradar. Eles pensam no melhor pra mim e se o melhor for o contrário do que eu quero, eles continuam querendo o melhor, mas respeitando as minhas escolhas. Uma característica forte quando vamos amadurecendo com a nossa família é o respeito e a compreensão. Existe até um silêncio que não é omissão, mas esperança no tempo que o outro necessita para crescer. Tudo em nossa vida começa em casa, em família. Desde a educação até os primeiros passos para independência pessoal. Toda verdadeira vocação nasce num ambiente livre e respeitoso de um lar onde se podem expressar os sentimentos e os sonhos. Onde se cultiva o futuro sem descartar a Vontade de Deus e o desejo pessoal, onde a minha opinião vale mais do que a palavra dos outros, onde se acredita acima de tudo na minha pessoa, porque eles me conhecem e mesmo quando estou errado eles me defendem, mas não deixam de me corrigir. Essa canção do Padre Zezinho retrata muito essa realidade e todas as vezes que eu a ouço lembro do meu pai, da minha mãe e meus irmãos. Mesmo porque nós tínhamos esse disco e ouvíamos essa música muitas vezes, uma oração pela sua família. Por isso, eu me decidi nadar contra a maré deste mundo, do divorcio, do aborto, dos novos modelos de família, do adultério e abraçar as coisas que eu vivi e experimentei: Correu o tempo e hoje eu vejo a maravilha, De se ter uma família quando tantos não a têm. Agora falam do desquite do divórcio, O amor virou consórcio compromisso de ninguém. Há tantos filhos que bem que um palácio, Gostariam de um abraço e do carinho de seus pais. Se os pais amassem o divórcio não viria, Chame a isso Utopia; Eu a isso chamo paz! Ô Ô Ô Ô Ô Ô Obrigado Senhor pala família que me deste, reconheço nela uma fonte de cura e libertação para minha vida. E se o meu lar não for esse ninho de amor e aconchego daí-nos condições de promover o amor, o diálogo, viver o perdão e aceitar a cada um no processo que esta. Consagro a Jesus, Maria e José a minha família para que ela seja sempre o santuário da vida, o lugar da liberdade e da felicidade e que eu saiba dar sempre o melhor para os meus familiares. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém...
Padre Luizinho
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