A reconciliação é fonte de paz
e perdão. Não podemos consentir que toda a nossa vida seja guiada pela raiva e pelos ressentimentos.
“Portanto, quando estiveres levando tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta” (Mateus 5, 23-24).
A Palavra de Deus, hoje, nos convida a refletirmos sobre a maneira como lidamos com o nosso próximo. Primeiro, com relação aos nossos sentimentos. Sentimentos negativos que vêm quando estamos com raiva, magoados ou ressentidos com alguém. Quando a cólera inflama nosso coração e surgem sentimentos deploráveis dentro de nós e nós, muitas vezes, dizemos palavras pesadas e malditas para o nosso próximo.
Deixe-me dizer uma coisa a você: é impossível não sentirmos raiva ou ressentimento de alguém. O que não podemos é permitir que esses sentimentos [raiva e ressentimento] tomem conta dos nossos afetos e comandem a nossa vida. Nós é que precisamos assumir o comando de nossos sentimentos.
E a primeira coisa para conseguirmos isso é saber conter as palavras. Não é preciso lutar contra a pessoa, é preciso lutar contra a cólera que se instalou dentro do nosso coração, porque ela faz um grande estrago em nosso interior e cria confusão em nossa mente, em nosso coração e em nossos afetos.
Nós podemos até sentir, mas não podemos consentir que toda a nossa vida seja guiada pela raiva e pelos ressentimentos.
Podemos trabalhar para evitá-los com as ferramentas da humildade, da paciência e da mansidão. Você pode dizer: “Mas, eu não sou nada disso!”. Não é, mas pode ser. Não tem, mas pode buscar.
Se nos abrirmos para que Jesus entre em nós, não é só para essa graça ficar em nós de forma decorativa, mas sim para que Ele traga ao nosso coração os sentimentos do coração d’Ele. Quando clamamos: “Senhor, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso. Fazei-nos viver o amor e a reconciliação!” é porque queremos que os mesmos afetos do coração de Jesus estejam dentro de nós.
Jesus, maltratado, traído e injustiçado. Jesus, que tinha mil motivos para ter raiva de quem O oprimiu, morreu dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem” (Lucas 23,33). Talvez você diga: “Mas eu tenho sangue quente!”. Não tem problema, se seu sangue for quente ou frio, misture-o com o sangue de Jesus para que tenha uma outra temperatura, para que contenha os impulsos do seu coração.
E quando você for se apresentar diante do altar do Senhor – para levar-Lhe a sua oferenda, sua oferta, sua vida, seu coração e suas intenções – lembre-se de que há pessoas com as quais você precisa se reconciliar. Deus quer muito mais a sua reconciliação do que as mil oferendas que você deseja apresentar a Ele.
Um coração reconciliado vale muito mais do que qualquer oferenda!
Deus abençoe você!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
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