Não se constrói uma fé verdadeira, não se vive
uma fé autêntica se não houver a marca do amor
“Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13, 34-35).
Meus irmãos e irmãs, no mundo em que vivemos, necessitamos de identificação, hora usamos um crachá, um uniforme, algo que vai identificar o que somos. Às vezes, sem aquela identidade não sabemos o que a pessoa é. Por isso, cada vez mais, em todas as esferas da sociedade, procuramos identificar as pessoas.
Nós, cristãos, não precisamos disso! É verdade que alguns, talvez, usem uma cruz, um crucifixo, um símbolo de devoção, mas não quer dizer que aquilo que usamos, vestimos e falamos justifica nossa identidade ou o que somos.
O Senhor nos diz, hoje, que nossa identidade é o amor! É a maneira com que amamos uns aos outros que nos edifica como discípulos de Cristo.
Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo foram identificados e chamados, pela primeira vez, como cristãos. E não é porque eles diziam “Olha, eu sou cristão!”; pelo contrário, foi pelas obras que faziam, pelo amor vivenciado entre eles. É assim que diziam: “Vejam como eles se amam!”.
As pessoas precisam nos reconhecer pela intensidade do nosso amor. Não se constrói uma fé verdadeira, não se vive uma fé autêntica se não houver a marca do amor!
O amor é capaz de superar as decepções, as mágoas e diferenças. Nós não podemos ficar com aquele amor amarrado e egoísta. Desculpe, mas amar quem gosta de nós, quem pensa como nós, quem nos agrada é muito simples. Os que não creem em Cristo, às vezes, fazem até melhor do que nós. Mas somos chamados a uma identidade com o Cristo, a vivermos um amor sem barreiras, que supera tudo.
A primeira coisa que precisamos fazer é parar de falar mal uns dos outros, saber respeitar quem pensa e fala diferente de nós. Precisamos viver o amor que supera as mágoas e decepções. Não podemos viver o amor recheado por picuinhas, que se machuca e se ressente por qualquer coisa.
O amor que somos chamados a viver não nos permite viver semeando intrigas, fofocas, inimizades no Reino de Deus. Não são esses frutos que o Senhor espera de nós, mas sim o amor, o perdão, a reconciliação e o acolhimento; o amor que não rejeita, ao qual somos chamados a dar vida, como Cristo deu por nós!
Deus abençoe você!
domingo, 24 de abril de 2016
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