Merecemos uma Mãe que nos mostre o caminho de
santidade, salvação e recuperação da dignidade humana. Por isso, Maria é esse referencial da fé cristã
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lucas 1,42).
Nós celebramos, hoje, a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira principal do continente latino-americano.
Olhemos para a Virgem de Guadalupe nessa manifestação maravilhosa do céu no meio de nós, quando a Virgem foi um sinal de Deus para um jovem indígena, o nosso querido São João Diego. A manifestação carinhosa e amorosa da Mãe de Deus manifesta que, na plenitude do Céu, Maria é o que foi na Terra.
Uma vez escolhida por Deus, ela viveu em sua vida as bem-aventuranças evangélicas.
A primeira e mais importante delas é uma dependência total de Deus, uma confiança única no amor divino que conduziu seus passos, iluminou sua vida e direcionou sua caminhada.
Quando exaltamos a Virgem Maria, exaltamos aquilo que Deus realizou na vida dela; reconhecemos que Ele se faz grande naquele que se faz pequeno, reconhecemos que a magnitude do amor divino se manifesta naquele que é humilde e se põe à disposição para fazer a vontade do Senhor.
Nós, hoje, queremos reconhecer a grandeza do amor divino, manifestada nessa criatura: Maria, mãe de Deus e de todos os homens.
Deus não deixou a humanidade órfã. Se a primeira mãe da humanidade decaiu devido ao pecado, a humanidade e todos nós merecemos uma Mãe que nos mostre o caminho de santidade, salvação e recuperação da dignidade humana. Por isso, Maria é esse referencial da fé cristã!
Os primeiros habitantes deste continente, os indígenas, viveram toda uma opressão; depois vieram os negros, que sofreram também. Mas quando ela [Nossa Senhora] aparece ao índio João Diego, mostra-nos o cuidado que Deus tem para com Seu povo, sobretudo com os mais sofridos.
Maria foi um alento e um acalento ao coração daquele índio, naquele momento em que a vida na América mudava com as descobertas e a colonização que tomou conta de todo o continente.
Deus quis abençoar esta terra, Ele quis que, em meio a tantas injustiças e desigualdades, o povo não se esquecesse de que o Seus amor é maior do que qualquer injustiça humana e social!
Maria é o sinal permanente, presença constante, acalento de Mãe que acolhe em seu manto o pobre, o índio, o negro, o dono de casa, a mãe de família, o doente, o enfermo, aquele que chora e sofre.
É Deus quem nos dá Sua mãe para cuidar de cada um de nós. Não permitamos que o desânimo conduza nossa vida!
Deus abençoe você!
sábado, 12 de dezembro de 2015
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