A cabeça, o coração, o corpo, todo envolto
pelos mistérios que a maternidade traz, ano é para menos, essa é minha terceira gestação. Meus pensamentos, minha alma, meu banho são sempre visitados, refletir sobre as questões humanas me traz uma sensação assim, minha vida tem sentido, minha vida vai além da margem, me sinto entrando em um lago profundo do qual saber quem se é um antidoto para não se afogar, a humildade é como um bote que não te deixa naufragar nessas aguas e seus mistérios.
Quando eu era criança minha mãe ficava dizendo, só peço a Deus que te dê sabedoria, xiii, eu só ficava pensando tanta coisa legal para minha mãe pedir a Deus por mim, ela vai logo só pedindo essa tal sabedoria. Me intrigava um pouco essa frase: "Só peço que Deus te dê sabedoria!", hoje quando me pego pensando sobre a vida, sobre o papel da mulher na sociedade, maternidade, trabalho, e tudo aí sim eu constato essa tal Sabedoria faz toda a diferença na minha vida.
Aí que miséria seria eu sem ela, Jesus. É como Salomão que poderia pedir tudo a Deus e escolheu a sabedoria, Deus ficou tão surpreso que disse vou dar a sabedoria e tudo mais por acréscimo. Me vejo aí, como alguém que ia ganhar um presentinho simples, e que quando abriu o pequeno embrulho todo o resto fez sentido.
E quando refletimos sobre a maternidade não podemos nos esquecer da Carta apostólica Mulieris Dignitatem, do nosso querido Beato João Paulo II, onde ele fala sobre a vocação da mulher a maternidade, mesmo que está seja celibatária, ou em qualquer estado de vida, onde toda mulher se realiza promovendo e gerando a vida.
O feminismo coloca a maternidade como uma ameaça a liberdade e a realização da mulher, o papa coloca a maternidade como o centro da realização da mulher, mesmo que está não tenha filhos, a maternidade é um mistério não apenas fisíco, mais espiritual.
O amor pode ser para nós cada vez mais podado pelo egoísmo ou cada vez mais promovido pela generosidade, no mistério da maternidade a mulher é chamada a se doar pelo outro de forma generosa, não necessariamente é preciso "dar a luz", mas sim dar-se como luz.
No fim seremos julgados pelo amor, nossos amor tem marcas de generosidade ou de egoísmo.... vale pensar!
sersimesmo.blogspot.com.br
terça-feira, 30 de junho de 2015
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