Precisamos destacar duas questões que envolvem os relacionamentos entre sogros:
1. Quando uma nova
família se forma, temos que consideram que os pais por muitas vezes ficam com a sensação de "ninho vazio", ou seja, o filho ou a filha agora vai sair de casa, como diz a Palavra: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher!" (Gn 2,24). A família deve considera isso um ganho, mas muitas vezes fica uma impressão de perda e luto, o que coloca o cônjuge no lugar de culpado por essa perda. Nessa primeira questão por si só já temos muitos desafios, mas não para por aí. Ainda temos:
2. As questões psicológicas que envolvem o nosso desenvolvimento afetivo, aprendemos a amar amando nossos pais, a menina aprende o que é ser homem, vendo seu pai, e a menina faz uma concepção do feminino na mãe. Os nossos vínculos parentais, ou seja, nossa primeira forma de amar é bastante egoísta e possessiva. Aos poucos vamos amadurecendo e amando com mais generosidade e de forma mas equilibrada, mas aí mora a questão, muitas vezes atingimos a vida adulta ainda imaturos no amor, pois o amor para amadurecer não é como uma goiaba que somente o tempo e sua ligação com a goiabeira é suficiente para deixar ela docinha e madura. Nós não a maturidade no amor é um aprendizado de ir aos poucos tirando o foco de nós mesmos e direcionando nosso amor aos outros. Um bebê só recebe amor dos pais, depois uma criança já tem alguns amiguinhos na escola, na adolescência esse amor amplia mas ainda para referencias sociais, professores, tios, amigos, grupos, namorado(a). No casamento esse foco se afunila novamente mas agora para ser vivido de forma generosa entre o casal, e a maturidade passa a ser um ingrediente importante para que um não fique esperando somente do outro sua realização pessoal, mas encontre sua realização nessa entrega oblativa de ambas as partes.
Cada família tem um sistema, uma cultura, formas e vivencias próprias. No inicio o casal vai escolhendo com suas atitudes como será a dinâmica dessa nova família, e suas famílias de origem deve respeitar, mesmo que suas escolhas nem sempre assertivas, mas essa liberdade é importante para que o casal amadureça e dê o contorno que essa família terá.
É muito difícil para o jovem casal se estabelecer como família, quando as interferências atingem decisões que eles precisam tomar sozinhos para ganhar confiança um no outro, causando muitas vezes divergências entre o casal.
E de outro lado estão as expectativas dos pais, que não devem considerar as decisões que os filhos tomam no casamento, como se não tivessem considerando eles com respeito devido. É preciso que cada casal estabeleça sua autonomia em relação ao pais, mas isso não quer dizer que eles serão uma ilha. Os pais de origem e os sogros tem uma vasta experiencia de vida, que pode contribuir desde que essa contribuição favoreça o casal e não coloque um contra o outro.
Toda comunicação entre as famílias exige perdão, dialogo, reconciliação, e sendo assim podem ser um exercício para nosso crescimento em na maturidade humana.
A vida sempre nós dará oportunidades para crescer no amor!
Paz e bem!
sersimesmo.blogspot.com.br
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
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