A loucura do Pastor em abandonar 99 ovelhas no deserto e ir atrás, arriscar-se por apenas uma.
Ali o Pastor arriscou não
somente a sua vida, mas também as noventa e nove.
Ele poderia ter perdido as que já estavam salvas, mas ele não teve medo em ir atrás da Ovelha que amava.
O mais profundo, o Pastor ele não sabe contar, não sabe o que são números.
O que fez o Pastor sentir falta da Ovelha é que ele chamava cada uma pelo nome.
A alegria inocente do Pastor que encontra a ovelha e nem sequer pensa em castigá-la. Não cabe raiva na sua alegria muito menos sermões.
A única coisa que cabe em seu coração é o jubilo.
O Amor cego pela pequenina ovelha que corria o perigo de morrer.
E ele cansado, os pés doendo e a garganta seca pela sede que parecia não ter fim, não eram nada perto do júbilo que tomou seu coração.
Ele a pega no colo,
a ama, a acolhe, canta para ela e a coloca nos ombros como um prêmio de amor.
Ou então a ovelha nos ombros do Pastor, prefigura o madeiro da cruz, nos ombros do Cristo, que carregava todos nós, fugitivos por nossa vaidade e presunção.
O pastor chama a todos, para se alegrarem com ele, pois havia encontrado a pequenina ovelha perdida.
A festa do Pastor nos recorda a festa do filho pródigo, a lógica de Jesus não faz sentido para nós. Mas a alegria do Pastor e do Pai se iguala a alegria de Deus, quando uma alma pecadora se converte.
Deus se alegra, quando você volta para os braços dele. Não perca tempo, queira, deseje.
Pois Ele também lhe quer e lhe deseja!
Carlos Diego Jardim'
Diocese de Teófilo Otoni.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
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