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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Conflitos no casamento

                                                                 17° desafio aos casais
O A mor é justo
Se uma casa se dividir contra si mesma, tal
casa não poderá subsistir. - Marcos 3:25
Querendo ou não, os conflitos no casamento são simplesmente inevitáveis.
Quando vocês selaram o casamento como noivo e noiva, não juntaram apenas suas esperanças e sonhos, juntaram também o coração, temores, imperfeições e carga emocional.
A partir do momento em que saíram da lua de mel, iniciaram o processo real de descoberta um do outro, desagradavelmente percebendo o quão pecador e egoísta cada um pode ser.
De repente, o seu cônjuge escorrega do seu pedestal e você do dele. A aproximação forçada do casamento começou a remover a farsa pública, expondo seus problemas pessoais e hábitos, retos. Bem vindo à humanidade falha.
Ao mesmo tempo, as tempestades da vida começaram a lhe provar e a revelar do que você é feito realmente. Então, não pense que fazer o desafio de hoje acabará com todos os conflitos do casamento. Pelo contrário, pôr em prática este desafio lhe ajudará a lidar com o conflito de forma que vocês saiam saudáveis do outro lado. Os dois, juntos.
O dano mais profundo, mais doloroso que um dia podemos cometer (ou já cometemos) no casamento, está mais propício a acontecer em meio ao conflito. E porque é no conflito que o nosso orgulho é forte, nossa raiva é fervente. Somos mais egoístas e críticos.
Nossas palavras são venenosas. Tomamos as piores decisões.
Um casamento pode começar muito bem na segunda e ficar mal na terça, se conflitos desenfreados assumirem o controle e se nenhum de nós tiver o pé no freio. Mas o amor chega e modifica as coisas. O amor nos lembra que nosso casamento é valioso demais para permitirmos que se autodestrua, e que o nosso amor por nosso cônjuge é mais importante que qualquer discussão.
Mas como?
A maneira mais sábia é aprender a discutir com clareza, estabelecendo regras saudáveis para conflitos. Se não houver um guia de como abordar tópicos sérios, não haverá limites quando a discussão esquentar.
Basicamente, existem dois tipos de limites para lidar com conflitos: os limites "nós" e os limites "eu". Os limites "nós" são regras que ambos concordam de antemão, regras que se aplicam durante qualquer briga ou discussão.
Cada um de nós tem o direito de gentilmente, mas diretamente, relembrar esses limites quando forem violados.
Eles podem incluir:
1. Nunca mencionaremos divórcio.
2. Não levantaremos casos antigos e irrelevantes do passado.
3. Nunca iremos brigar em público ou na frente de nossos filhos.
4. Daremos um tempo se o conflito chegar a um nível nocivo.
5. Nunca tocaremos um no outro de modo ofensivo.
6. Nunca dormiremos com raiva um do outro.
7. O fracasso não é uma opção. Faremos o que for necessário para sairmos bem dele.
Os limites "eu" são regras que praticamos pessoalmente, por nossa conta.
Aqui estão alguns dos exemplos mais eficientes:
1. Eu ouço primeiro para depois falar. "Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para irar-se" (Tiago 1: 19).
2. Eu lidarei com meus problemas honestamente. "E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" (Mateus 7:3)
3. Falarei com gentileza e manterei o meu tom de voz baixo. "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Provérbios 15: 1).
Discutir justamente significa trocar as nossas armas.
Desentendimentos com dignidade resultam de construir uma ponte ao invés de destruir.
Lembremos: Amar não é uma batalha, mas é sempre digno de batalha.
Converse com o seu cônjuge e estabeleça regras saudáveis de conflito. 
Se o seu cônjuge não estiver pronto para isso, então escreva os seus limites pessoais para a "briga". Decida colocá-los em prática quando o próximo desentendimento ocorrer. 
Se o seu cônjuge participou com você, qual foi a reação dele? 
Que regras você escreveu para si mesmo?

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