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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Honrar pai e mãe

Honrar quer dizer reconhecer a dignidade do pai e da mãe, e desinteressadamente amá´los. É tão grande a importância do quarto mandamento que o Papa chega a afirmar: ´Assim, não é exagerado insistir que a vida das nações, dos estados, das organizações internacionais ´passa´ através da família e ´fundamenta´se´ sobre o quarto mandamento do Decálogo... Na verdade,
a afirmação da pessoa está em grande medida relacionada com a família e, por conseguinte, com o quarto mandamento.´(idem) O Apóstolo exige: ´Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor: porque isto é justo´ (Ef 6,1). Todo o capítulo 3 do Livro do Eclesiástico mostra a importância dos pais na vida dos filhos, a importância da autoridade que Deus lhes confiou e a necessidade dos filhos lhes obedecerem. Vamos analisar aqui esses importantes ensinamentos. ´Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui´os de tal modo que sejais salvos´ (Eclo 3,2). Aqui fica claro que os pais são colocados na vida dos filhos para conduzi´los à salvação mediante os conselhos, isto é, a orientação para a vida. O filho que desprezar esses conselhos corre o risco de se perder nos caminhos perigosos da vida. Muitos jovens se tornaram escravos dos vícios, da droga, do crime, da prostituição, e de tantos outros males, porque não ouviram os conselhos dos seus pais. Outros se perderam porque os seus pais não lhes deram esses conselhos, o que é mais grave; e outros se perderam porque não tiveram pais para aconselhá´los. ´Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles´ (v.3). Essas palavras mostram que os filhos bem educados são a honra e a alegria dos pais e, por outro lado, Deus cuidadosamente fortaleceu a autoridade deles sobre os filhos. Portanto, essa autoridade não é usurpada, nem falsa, é autêntica, vem de Deus. Jesus disse a Pilatos que ´toda autoridade vem de Deus´ (Jo 19,11). Aqui está a razão pela qual os filhos devem obediência aos pais; a autoridade exercida por eles vem de Deus e não dos homens. ´Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração´ (v. 5 e 6). Quem de nós não deseja encontrar alegria em seus filhos? Quem não deseja ser atendido por Deus em sua oração ? Pois bem, essas são promessas que Deus faz aos filhos que honrarem os seus pais. Vemos aí a que altura Deus elevou a figura do pai e da mãe. Honrar a mãe é como acumular um tesouro. E as promessas continuam: ´Quem honra seu pai gozará de vida longa... (v.7). Esta ´vida longa´, que para os judeus era sinal da bênção de Deus, pode significar também uma vida abençoada por Deus. O versículo 8 é taxativo : ´Quem teme o Senhor honra pai e mãe. Servirá aqueles que lhe deram a vida como a seus senhores´. Isto equivale a dizer que honrar e servir os pais é o mesmo que honrar e servir a Deus. Em seguida o Eclesiástico nos ensina de que modo o filho deve honrar os pais: ´Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência a fim de que ele te dê a sua bênção´ (v.9 e 10). Honrar é uma expressão muito forte, quer dizer ´encher de honra´, de glória, de respeito ... e tudo isto deve ser feito ´por teus atos e tuas palavras´. Quantos filhos ofendem os seus pais por palavras: ofensas, zombarias, palavrões!... Quantos filhos os desonram com os seus atos: maus comportamentos, mentiras, desobediências, desgostos!... Certa vez ouvi um pai, desesperado com as desordens provocadas pelos filhos, dizer: ´meus filhos pensam que eu sou papel higiênico deles, só me chamam para limpar as suas sujeiras...´ É sobretudo com uma vida digna e honrada que o filho honra os seus pais. Outro aspecto muito importante que o Eclesiástico destaca é a grandeza e importância da ´benção dos pais´: ´... afim de que ele te dê a sua benção e que esta permaneça em ti até o teu último dia ´ (V. 9 e10). A benção dos pais para os filhos não é mera formalidade social ou tradicional; mas é a benção do próprio Deus para os filhos ´através´ dos pais, por meio daqueles que lhe deram a vida. Sobretudo para o povo judeu essa benção paterna era repleta de valor e desejada ansiosamente. Vemos na história dos Patriarcas, Abraão, Isaac, Jacó, que a sua benção era garantia de felicidade para os filhos. Quando Deus chamou Abraão ´ o pai de todos que crêem ´ disse´lhe: ´Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bençãos´ (Gen 12,2). Abraão é como que a figura de todos os pais, ´uma fonte de bençãos´ para os seus filhos. De modo muito significativo, o livro do Gênesis mostra a preocupação de Isaac em abençoar Esaú, antes de morrer. ´Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer... Prepara´me o que gosto e traze´mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra´ (Gen 27,4). Vemos em seguida todo o esforço de Rebeca para que a Benção do Patriarca seja dada a Jacó no lugar de Esaú. É porque esta benção era determinante: ´Eu o abençoarei e ele será bendito´ (Gen 27,33). Esta palavra se aplica a cada pai que abençoa o seu filho em nome de Deus: ´Eu o abençoarei e ele será bendito´. A benção dada pelos pais aos filhos é a própria benção de Deus, porque foi por meio deles que Deus os gerou. Urge portanto resgatar este santo costume: ´A benção pai! A benção mãe!´ ´Deus te abençoe meu filho!´ Tenho uma grande alegria ao ver todos os nossos cinco filhos nos pedirem essa benção, beijando nossa mão e nosso rosto. Pode haver alegria maior para um pai? É com toda a força da minha alma que os abençôo; e sei que a benção de Deus vai com eles. Tenho para comigo que muitos filhos seriam livres de tantos perigos, no corpo e na alma, se sempre pedissem a benção de seus pais. Diz o Eclesiástico que: ´A benção do pai fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces´ (v.11). Que jamais uma mãe amaldiçoe o seu filho. Certa vez perguntaram a um mendigo maltrapilho que caminhava ao lado da Via Dutra, com um saco às costas: ´Por que você está nesta vida tão miserável?´ E a resposta foi essa: ´A minha mãe me amaldiçoou!´ Isto me foi contado pela própria pessoa que indagou o mendigo. Esta advertência serve para aqueles que ousadamente se levantam contra os pais, às vezes até com as mãos e com armas. Mais adiante o livro do Eclesiástico diz : ´Meu filho, ajuda a velhice do teu pai, não o desgoste durante a vida´ (v. 14). O cuidado com os pais deve ser esmerado, sobretudo na velhice. Muitos filhos, na correria da vida, acabam se esquecendo dos pais idosos, faltando´lhes o carinho, a companhia e o sustento. Sabemos que é incômodo cuidar dos velhos, doentes, às vezes ranzinzas. Mas é nesta hora, sobretudo, que se prova o amor dos filhos por eles. ´Se seu espírito desfalecer sê indulgente, não o desprezes porque te sentes forte, pois tua caridade para com o teu pai não será esquecida´ (v. 15). Se a nossa caridade para com os outros irmãos não é esquecida por Deus, quanto mais a caridade para com os pais! O Espírito Santo nos mostra pelo Eclesiástico três grandes recompensas que Deus tem reservado para os filhos que suportam com paciência os defeitos dos pais: ´... por teres suportado os defeitos de tua mãe, ser´te´á dada uma recompensa:
 [1] tua casa tornar´se´á próspera na justiça,
 [2] lembrar´se´ão de ti no dia da aflição.
 [3] teus pecados dissolver´se´ão como o gelo ao sol forte´ (v. 16 e 17).
Amém???

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