O Ecumenismo que queremos:
NÃO É DISFARCE PARA UMA IGREJA DOMINAR A OUTRA.
Não vale pensar assim: “Quem sabe eu
sendo bem simpático ele passa para a minha Igreja?!”.
O diálogo ecumênico não é um novo jeito de trazer gente para a nossa Igreja. Trabalhos conjuntos devem ser feitos com respeito, sem nenhum tipo de pressão, mesmo gentil e disfarçada. Valorizar a fidelidade de cada pessoa à sua própria Igreja faz parte do sentimento ecumênico. A ajuda que uma Igreja dá a outra deve ser sincera, sem nenhuma intenção oculta.
NÃO É INFLUÊNCIA QUE AFASTA A PESSOA DA SUA PRÓPRIA IGREJA.
A pessoa que se torna ecumênica é representante da própria Igreja junto às outras. Deve viver profundamente a fidelidade à sua denominação. Esse amor à própria Igreja vai ajuda a entender que gente de outra denominação tem um amor semelhante à sua Igreja. Percebendo isso, a pessoa terá mais facilidade para respeitar os sentimentos dos irmãos e irmãs, que são parecidos com os seus.
NÃO É FAZER TODOS CONCORDAREM EM TUDO.
Diálogo é partilha de idéias, acolhimento do outro, educação para ouvir e capacidade de comunicar. Pode acontecer que, depois de uma aproximação e uma conversa, duas pessoas que tinham opiniões diferentes passem a concordar.
Mas também pode ser que cada um mantenha seu ponto de vista.
Nesse caso, é comum que alguém diga: “Não adianta conversar com esse pessoal, sempre vamos ter discordâncias”.
Pensar do mesmo modo não é o único jeito de fazer o diálogo dar bom resultado. Se as pessoas saírem sem concordar umas com a outras, mas se conhecendo melhor e se respeitando mais, o diálogo foi um grande sucesso.
Não é fingir que as diferenças não existem.
As diferenças existem e não podem ser negadas. Aliás, é por causa delas que precisamos de diálogo. É falando das diferenças que vamos nos conhecendo melhor.
Existe, é claro, um jeito errado de falar das diferenças, transformando tudo em motivo de briga e competição pata provar quem tem razão. Mas há também um jeito certo, delicado, respeitoso, conversa de gente que quer se conhecer para vencer barreiras e preconceitos.
NÃO É DESVALORIZAR AS NORMAS DE CADA IGREJA
Cada Igreja criou seu jeito de ser, de celebrar, seu regulamento interno. Em encontros ecumênicos, temos que fazer o possível para que cada um se sinta à vontade. Vamos até falar das diferenças, mas não vamos criar situações nas quais a pessoa se sim ta pressionada a desvalorizar sua Igreja.
Especialmente nas celebrações, é essencial planejar em conjunto, para que o roteiro do que vai ser feito respeite a sensibilidade religiosa de todas as pessoas envolvidas.
“Sucesso é fazer todo mundo igual a mim”
NÃO É DEIXAR DE LADO O ESPÍRITO CRÍTICO DIANTE DE QUALQUER GRUPO CRISTÃO
Uma Igreja pode discordar de outra em muitas coisas. As duas podem ser aliadas assim mesmo. É perfeitamente possível reconhecer o valor, a honestidade, a seriedade de quem discorda de nós.
No entanto, o rótulo cristão, sozinho, não garante a honestidade nem a fidelidade ao Evangelho em nenhuma Igreja, grupo ou pessoa. O ecumenismo não nos impede de reclamar quando houver exploração do povo, aliança com a injustiça, falta de caridade, em qualquer Igreja, inclusive na nossa.
Fonte: COMIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil.
Amém???
domingo, 13 de novembro de 2011
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